Uma manobra da oposição colocou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), na cadeira de relator da CPI das ONGs, informa o blog do Josias.
O tucano irá substituir Inácio Arruda (PCdoB-CE), que deixará a comissão que investiga as ONGs para reforçar a tropa governista na CPI da Petrobras.
Com assinaturas suficientes para prorrogar a CPI das ONGs até dezembro, a oposição, que conta ainda com a presidência da comissão, deixou o governo preocupado ao declarar que pretende intensificar a investigação.
Preocupados, os governistas cogitaram devolver Arruda à CPI das ONGs. O presidente da comissão, Heráclito Fortes (DEM-PI), porém, afirma que a relatoria foi perdida de maneira definitiva.
[texto: Folha Online]
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Mafalda, de Quino

quarta-feira, 27 de maio de 2009
Inácio abdica de cargo; tucano ocupa


Mais detalhes amanhã. Mas só isso já basta para verificar a falta de visão da base governista e do que se apresenta para a CPI das ONGs com o intratável tucano.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Pescador contrário a gasoduto da Petrobras no RJ é morto
Fundador de uma associação que se opunha a um projeto da Petrobras na baía de Guanabara, o pescador Paulo César dos Santos Souza, 40, foi assassinado na noite de sexta em Magé (RJ). A obra havia sido embargada seis horas antes. Em abril, os pescadores bloquearam o empreendimento por 36 dias.
O crime ocorreu por volta de 23h, na casa do tesoureiro da Associação dos Homens do Mar (Ahomar). Segundo testemunhas, três homens invadiram o local e, após espancá-lo, mataram-no com cinco tiros na face e na nuca diante da mulher e dos filhos de 8 e 16 anos.
O projeto da Petrobras na praia de Mauá, na baía de Guanabara, é executado pelo consórcio GLP Submarino, que reúne as empresas GDK S.A. e Oceânica. Estão sendo construídos dois dutos para escoamento de gás de cozinha entre o terminal da Ilha Redonda, perto da Ilha do Governador (zona norte do Rio), e a Refinaria de Duque de Caxias.
Os pescadores reclamam de degradação ambiental, da redução à metade do pescado no mar e de acidentes provocados por embarcações do consórcio.
A GDK, empresa que lidera o consórcio, é a mesma que doou um jipe Land Rover ao ex-dirigente do PT Silvio Pereira.
Fonte: Folha de S. Paulo.
O crime ocorreu por volta de 23h, na casa do tesoureiro da Associação dos Homens do Mar (Ahomar). Segundo testemunhas, três homens invadiram o local e, após espancá-lo, mataram-no com cinco tiros na face e na nuca diante da mulher e dos filhos de 8 e 16 anos.
O projeto da Petrobras na praia de Mauá, na baía de Guanabara, é executado pelo consórcio GLP Submarino, que reúne as empresas GDK S.A. e Oceânica. Estão sendo construídos dois dutos para escoamento de gás de cozinha entre o terminal da Ilha Redonda, perto da Ilha do Governador (zona norte do Rio), e a Refinaria de Duque de Caxias.
Os pescadores reclamam de degradação ambiental, da redução à metade do pescado no mar e de acidentes provocados por embarcações do consórcio.
A GDK, empresa que lidera o consórcio, é a mesma que doou um jipe Land Rover ao ex-dirigente do PT Silvio Pereira.
Fonte: Folha de S. Paulo.
Famílias Kaiowá Guarani serão despejadas no Mato Grosso do Sul

Conforme determinação expedida pela Justiça Federal de Dourados, os indígenas deixarão a área de 450 hectares em que vivem há um ano e meio. Eles entraram em acordo com Polícia Federal, que já estava preparada para retirar a comunidade, com apoio da Polícia Militar, oferecido pelo governador do estado André Puccineli. A terra Laranjeira Nhanderú ainda preserva os últimos resquícios de Mata Atlântica da região. Abrigados em barracos embaixo das árvores, a comunidade esperou uma solução definitiva para a falta de demarcação da terra do povo – o que não ocorreu.
Os movimentos sociais e entidades que atuam na defesa dos direitos humanos no Mato Grosso do Sul manifestaram seu repúdio (carta em anexo) a mais esse ato de violência. Eles exigem “a continuidade dos trabalhos de identificação e demarcação de todas as terras Kaiowá Guarani, conforme o acordo firmado pelo Ministério Público Federal e Fundação Nacional do Índio (Funai) e os demais povos indígenas no estado”.
Também denunciam a ameaça do governador André Puccineli, que, “ao invés de se empenhar na efetiva solução do problema visando preservar os direitos da população indígena e a sua integridade física, colocou a Polícia Militar de prontidão para perpetrar a violência contra a comunidade Kaiowá Guarani.”
Caravana de solidariedade
Um grupo de defensores dos direitos indígenas fará uma Caravana de Solidariedade à comunidade indigena de Laranjeira Nhanderú para prestar apoio às famílias Guarani Kaiowá. Os movimentos sociais acompanharão a saída do povo de suas terras, para que seja garantida a integridade física dos anciões, adultos, jovens e crianças.
Mais informações: CIMI - MS: 67-33845551 - Tel/Fax: 67-3835364 [cimims@terra.com.br]
Fonte: assessoria de Comunicação do Cimi (www.cimi.org.br).
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